A minha respiração acelerou no segundo em que o vi. Tentei me acalmar quando o médico se aproximou, mas falhei, meu coração batia tão forte que era possível ver o meu peito balançando. Tanto que o doutor ergueu uma sobrancelha, encarando-me: eu fingi uma tosse e aproveitei para puxar o ar e depois soltei, mas não adiantou muito, pois o Oliver me encarava a alguns passos de distância.
— Bom dia, mocinha — cumprimentou o médico, com sua voz agradavelmente calma, enquanto se aproximava. — Senti algum desconforto?
— Bom dia. Não, eu não sinto nada — respondi, tentando mostrar calma.
Ele vestiu as luvas nas mãos e abriu meus olhos, um de cada vez, verificando com sua lanterna.
— Você realmente não sentiu nada ao acordar? — sua pergunta soou como se não tivesse concordado com a minha resposta.
Eu novamente neguei, realmente não senti nada diferente quando acordei.
— Não.
— Você já perdeu a consciência outras vezes? E antes de apagar o que você sentiu? — continuou perguntando, enquanto c