Doze

Jack E Ariadne pararam no pequeno hotel às margens de uma rodovia. O lugar era do tipo que Ariadne dizia, “fuleiro”, mas para uma noite de sono até que valia a pena apostar. Eles foram direto para a recepção e lá garantiram um quarto com uma cama apenas, menos mal, já que os dois estavam vivendo como amantes.

— Nossa, que espelunca! — ela reclamou. — Se bem que já passei a noite em locais bem mais ruins do que esse!

— Pra quem já dormiu na areia em pleno deserto, isso daqui é muito bom! — disse o homem, colocando sua bolsa com as armas, sobre o sofá envelhecido que havia no quarto.

Eles abriram a janela, mas Jack aconselhou não ficar muito de frente à mesma, poderia ser perigoso e alguém facilmente acertaria um tiro com uma arma de mira. Ao ouvir essas palavras, a mulher saiu rapidamente de perto da janela, fechando a cortina empoeirada, retornando para a cama.

Tudo ali parecia muito desorganizado, os lençóis davam a impressão de que não eram lavados há muito tempo e as almo
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