A primeira manhã do reinado deles não começou com o som de um despertador, mas com o brilho suave do sol de São Paulo a entrar pelas janelas panorâmicas da penthouse. Isabella acordou lentamente, envolta não apenas em lençóis de seda, mas nos braços de Pedro. A sensação de segurança era tão absoluta, tão desconhecida, que por um momento ela pensou que ainda estava a sonhar.

Ele já estava acordado, a observá-la, o queixo apoiado na mão, o olhar desprovido de qualquer máscara. Não havia CEO, nem rei, apenas um homem a olhar para a mulher que se tornara o seu mundo.

— Bom dia, minha CSO — ele sussurrou, a voz rouca, o título agora uma carícia íntima.

O café da manhã foi uma dança de domesticidade e poder. Enquanto ele preparava um café expresso forte, ela lia as notícias do mercado no seu tablet, sentada no balcão da cozinha dele, vestindo apenas uma de suas camisas brancas.

— As acções da TechNova abriram com uma queda de mais 2% — disse ela, o tom casual, mas os olhos a brilhar com o t