Isabella fechou a porta, o corpo inteiro tremendo com a adrenalina da partida abrupta de Pedro. A promessa dele — "depois que destruirmos Sampaio... cada centímetro deste apartamento será pequeno demais para a nossa comemoração" — ecoava em sua mente, não como um pensamento, mas como uma vibração física. Era uma promessa de um futuro que ela desejava com uma intensidade que a aterrorizava.
Ela se encostou na madeira fria, a respiração ofegante, tentando acalmar um coração que se recusava a obedecer. Como conseguiria dormir? Como poderia sequer pensar em focar na batalha de sua vida amanhã com aquela promessa queimando em suas veias, com a memória fantasma do toque dele ainda viva em sua pele?
Foi quando ouviu. Não um som distante, mas próximo. Passos firmes, deliberados, voltando pelo corredor. Não pode ser, pensou ela, o coração parando. E então, uma batida firme em sua porta. Uma única vez. Uma convocação.
O coração dela despencou. Ela abriu a porta lentamente, já sabendo o qu