A ordem dela, tão simples e tão devastadora, pairou no ar. Ajoelhe-se.
Pedro olhou para ela, para a mulher quase nua banhada pela luz do fogo, a sua expressão uma mistura de poder e uma vulnerabilidade que o desarmava. O rei do mundo, a ser ordenado a ajoelhar-se. O choque inicial deu lugar a um fogo escuro, uma onda de desejo tão avassaladora que era quase submissão. A audácia dela. A perversidade dela. Era mais do que ele alguma vez imaginava.
Lentamente, ele moveu-se, o corpo tenso de antecipação, e ficou de joelhos no tapete à frente dela.
— Agora — continuou ela, a sua voz a tremer ligeiramente com a sua própria coragem. — A minha consequência pelo beijo. E a minha recompensa pela vitória. Tire as suas calças. Com os dentes. E depois disso... você vai me adorar. De joelhos. Até eu implorar para você parar.
Um riso baixo e rouco escapou do peito dele. Um som de pura e absoluta rendição. Ele não iria obedecer como um servo. Ele era Pedro Montenegro. Ele pegou na ordem dela e a