A promessa dele – "A próxima jogada... é sempre sua, Isabella. Sempre foi." – pairou no ar, densa e cheia de eletricidade. Ele esperava. O mundo inteiro parecia esperar. Seus olhos escuros a devoravam, antecipando a rendição, o desafio, a continuação daquele jogo febril que se tornara a linguagem deles. O cheiro dele, a proximidade, o poder cru que emanava de seu corpo... tudo gritava para que ela se jogasse, para que fechasse a distância e terminasse o que haviam começado.
Mas Isabella olhou para ele, para o homem que confessava ter a alma estilhaçada. Olhou para o tabuleiro de xadrez, a metáfora perfeita e agora um pouco óbvia demais da vida deles. E olhou em volta, para aquela penthouse gigantesca, linda, estéril e vazia. A sua nova casa.
Um sorriso lento, um fantasma de diversão genuína, tocou seus lábios pela primeira vez naquela noite. Ela quebrou o contato visual intenso, um ato que por si só foi uma jogada de poder.
— Minha próxima jogada? — repetiu ela, a voz um pouco rouc