Eu não deveria ter vindo.
Esse é o primeiro pensamento que me toma, quando passo pelas portas do café e procuro com os olhos pela garota que me destruiu no ensino médio. Não sei exatamente o que estou esperando, mas, não é a fabulosa mulher que se ergue e acena para mim animadamente.
Puta que pariu.
Cadê o aparelho nos dentes? Cadê aquele corpo magro, sem muitas curvas, mas que ainda assim me encantou à primeira vista? Cadê quela garota?
Essa mulher na minha frente é a personificação de uma deusa grega.
Me aproximo lentamente, com passos incertos, até que ouço sua voz.
— Mark?
— Hillary?
Ela me assusta, quando se aproxima rapidamente e me envolve em um abraço.
— Meu Deus, que saudade. Você ficou ainda maior, do que eu imaginava. — Ela diz com a voz abafada, com o rosto enterrado no meu peito.
— Devo admitir que você mudou bastante.
— Aprendi a me cuidar melhor, depois que descobri uma diabetes agressiva... Não vou ficar dependente de remédios.
Arregalo os olhos com sua declaração.
Nun