5 anos depois
Entro em casa e estranho tudo quieto, nenhum som vindo dos quartos e isso é sinal de que algo está errado. Matthew é um pequeno furacãozinho e sua irmã, Aurora, não fica muito atrás. Eles têm uma diferença de 2 anos, mas são tão próximos que parecem gêmeos.
Aumento meus passos e assim que saio no quintal, escuto o gritinho eufórico da minha filha.
— Papaaaaai
Em todos esses anos, ainda não me acostumei com isso e cada vez que um dos meus filhos gritam me chamando de pai, ainda parece a primeira vez.
A emoção é a mesma de quando suas vozes saiam erradas na tentativa de finalmente aprender alguma palavrinha e meu coração é molenga, me deixando todo besta olhando para as crianças mais perfeitas que poderíamos ter.
Aurora vem correndo na minha direção, sendo seguida de perto pelo irmão, que está tão eufórico quanto.
— Olá amores do papai, como foi o dia de vocês? — Pergunto, abaixando-me para ficarmos na mesma altura.
— A mamãe fez lasanha, está uma delícia. — Matthew respo