Melanie Johnson estava feliz e acostumada com sua vida tranquila em uma cidade pitoresca no Alasca. Tinha sua família por perto, sua melhor amiga e seu namorado. O que mais ela podia querer? Quando inesperadamente seu padrasto recebe uma proposta de emprego em São Francisco, ela não quer abrir mão do conhecido. É sua então ex-melhor amiga que dá a cartada final para sua decisão de se mudar de uma vez. Ela só não imaginava o que a esperava na ensolarada Califórnia. Mark Montgomery era o caçula de 4 irmãos, vivia do jeito que bem desejava sem enormes responsabilidades sob seus ombros. Seu primeiro ano do ensino médio foi regado de emoções, se apaixonou pela primeira vez pela garota mais linda que já tinha visto, seu melhor amigo o incentivava a tratá-la bem, pois ele havia encontrado a mãe de seus filhos. Só que o destino não quis assim, quando descobriu que sua namorada e seu melhor amigos estavam juntos, ele jurou nunca mais se deixar envolver por mulher nenhuma. A regra era clara: Pega e não se apega. Quando o destino decidi juntar duas pessoas tão diferentes, uma amizade linda surge, da forma mais inesperada possível. Sete anos depois, ambos são adultos, formados e melhores amigos inseparáveis. Melanie finalmente está voltando do intercambio na Irlanda e Mark jura que não vai deixá-la sumir das suas vistas de novo tão cedo. Mas, quais segredos trará na mala dessa vez?
Leer másVéspera da mudança para São Francisco
Não dava para acreditar no que estava acontecendo, Grant e minha mãe simplesmente decidiram que sair do Alasca era o melhor para o desenvolvimento do Jack, mas meu irmãozinho já tinha 5 anos, era lindo, saudável e estava habituado ao clima frio. E devido isso, ele se candidatou em para uma vaga na empresa onde trabalha, que exigia a mudança para São Francisco. Não aceito isso. Odiava a ideia de sair do lugar onde nasci, cresci e aprendi a amar com tudo o que há em mim. Não existe lugar mais lindo do que o Alasca, onde podemos ver a magnifica da aurora boreal. Detesto calor e decidiram mudar logo para a Califórnia. Estou me remoendo em agonia porque não quero abandonar tudo o que tenho, quando meu celular apita com uma mensagem. É Ava, minha melhor amiga. Ava: Melanie... Soube que vai se mudar. Eu: Sim, meus pais decidiram ir para a Califórnia. Ava: Uau, que sortuda. Eu: Não concordo, eu amo o Alasca, sou feliz aqui... e ainda tem o Paul. Ava: Sobre isso... Eu: O que? Ava: Você precisa terminar logo com o Paul. Eu: Por quê? Ava: Por que nós estamos juntos já faz 6 meses. Eu: Como assim você está com o meu namorado? Ava: Achou mesmo que ele ia aguentar ficar esse tempo todo sem sexo? Eu: Paul sabe que ainda sou virgem e que não estava pronta. Ava: Claro, a virgenzinha do Alasca. Eu que esquento a cama dele desde que começaram a namorar. Por isso ele nunca te pressionou. Eu: Ava, você é minha melhor amiga... Crescemos juntas. Ava: Mas sempre fui apaixonada pelo Paul... Enfim, boa viagem queridinha. Que grandessíssima filha da puta, fura olho infeliz. Não posso acreditar que ela teve coragem de falar toda essa merda para mim por mensagem, como se fosse uma conversa corriqueira. Estou tremendo de ódio. Bem dizia minha mãe, que Ava sempre teve inveja de tudo o que eu tinha, principalmente a atenção de todos, inclusive Paul. Sobre ele, minha mãe sempre foi contra nosso namoro, toda vez que ele aparecia, ela fechava a cara e falava que erámos jovens demais para isso. Por que não dei atenção a ela? Merda de adolescência que faz a gente ficar rebelde, sem noção alguma do que é certo ou errado. Saio do quarto igual um furacão e desço as escadas de três em três, encontrando minha mãe, meu padrasto e meu irmãozinho na sala, empacotando algumas coisas. Minha mãe me encara, como se estivesse se preparando para mais uma briga em que praticamente imploro que me deixem ficar. — O que houve Mel? — Pergunta baixinho. — Não vou mais pedir para ficar, quero ir embora daqui o quanto antes. Arregalando os olhos, minha mãe larga tudo o que tinha na mão e se aproxima de mim, apalpando meu rosto procurando alguma coisa que não entendo. — O que aconteceu? O que a Ava te fez? — Pergunta em um rosnado. — Não quero mais ouvir falar dessa traidora. Minha mãe arfa surpresa. — Uau... bem, é ... Que bom que decidiu ir sem fazer guerra, sua adaptação será bem melhor assim. Eu duvido muito, odeio calor. — Sim. — Concordo sem muita empolgação. — Vai me contar o que houve? — Depois. Me dando um aceno sutil, retoma sua tarefa de empacotamento e dou meia volta, retornando para o meu quarto cheia de caixas na mão. Quero que aqueles dois se explodam juntos, eles se merecem. Vou ficar longe de todos os meninos de São Francisco, não quero me decepcionar de novo.Olá leitores, Chegamos novamente ao fim de mais um livro, estou me sentindo extremamente feliz em compartilhar com vocês a história da Melanie e do Mark. Admito que estou me sentindo orfã agora, por que me apeguei muito a eles e não sei como começar um novo livro agora rsEspero que gostem deles, tanto quanto, eu amei escrevê-los. Aguardo o feedback de vocês para a evolução do meu trabalho. Quem quiser e sentir vontade, podem me achar no I*: @autorasiapaiomas, também tenho um grupo novo no Whats, o link está na bio. Sintam-se a vontade para ficarem mais próximos a mim e saberem meus planos do futuro.Nos vemos novamente na próxima história! Até breve,Sia Paiomas ♡♡
5 anos depoisEntro em casa e estranho tudo quieto, nenhum som vindo dos quartos e isso é sinal de que algo está errado. Matthew é um pequeno furacãozinho e sua irmã, Aurora, não fica muito atrás. Eles têm uma diferença de 2 anos, mas são tão próximos que parecem gêmeos.Aumento meus passos e assim que saio no quintal, escuto o gritinho eufórico da minha filha.— PapaaaaaiEm todos esses anos, ainda não me acostumei com isso e cada vez que um dos meus filhos gritam me chamando de pai, ainda parece a primeira vez.A emoção é a mesma de quando suas vozes saiam erradas na tentativa de finalmente aprender alguma palavrinha e meu coração é molenga, me deixando todo besta olhando para as crianças mais perfeitas que poderíamos ter.Aurora vem correndo na minha direção, sendo seguida de perto pelo irmão, que está tão eufórico quanto. — Olá amores do papai, como foi o dia de vocês? — Pergunto, abaixando-me para ficarmos na mesma altura.— A mamãe fez lasanha, está uma delícia. — Matthew respo
— Pronta para ser escoltada? — Jonah pergunta. — Operação de segurança máxima cunhada, ou meu irmão infarta.Começo a rir com o que fala.— É sério cunhada, Mark já ameaçou correr atrás de você inúmeras vezes, se não é meu pai para contê-lo. — Nate diz. — Ele teria invadido a sala e te buscado por conta própria.Todos riem.— Estou mais do que pronta para isso.— Então, vamos!Eles parecem profissionais, porque se posicionam a perfeição, na minha frente, ao lado e nas costas. Nate ficou exatamente a minha frente, guiando meu bebê.Assim que a gente desponta no início do tapete vermelho, a música começa. As primeiras notas do piano de Thousand Years ressoam pelo ar, se perdendo por entre as nuvens e meu coração palpita.The day we met(O dia em que nos conhecemos)Frozen, I held my breath(Congelada, prendi a respiração)Right from the start(Desde o início)I knew that I found a home for my heart(Eu sabia que tinha encontrado um lar para o meu coração)Beats fast, colors and promises
Princesa,Sabe que nunca imaginei como meu casamento seria, na verdade, nunca pensei que esse dia chegaria então tem algumas particularidades que me passaram despercebido. Hoje pela manhã, depois de ter sido privado da sua presença, recebi uma ligação emburrada da Pandora, me perguntando se estava tudo pronto para suas surpresas antes da cerimônia. Adivinha a minha reação ao descobrir que não havia preparado nada?Dirigi igual doido para a casa da minha mãe e com sua ajuda, preparei tudo. Estou te enviando agora uma herança de família, esse colar pertenceu a minha vó, lembro-me bem dela me contando como se sentiu quando foi presenteada e espero, que você se sinta tão bem quanto. Posso ser inexperiente nesse assunto de casamento, mas, isso não me torna incapaz de aprender. Esse é o seu algo antigo, Com amor,Mark.Olho no fundo para a caixa, e me deparo com uma outra caixinha menor de veludo e quando abro, sinto meu coração saltar. É o colar de safiras da vovó Montgomery. Meu Deus
Casamento Mel e Mark4 meses depoisDepois do susto que tomamos com meu deslocamento de placenta, meu relacionamento com o Mark ficou ainda mais absoluto. Os primeiros dias de recuperação foram terríveis, porque Lily não me deixou levantar para ir ver meu bebê e isso estava acabando comigo. Mark me atualizava praticamente a cada 1 hora sobre o quadro dele, mas não era o bastante. Meu filho precisava de mim e eu estava ali, de mãos atadas sem poder ir vê-lo, tocá-lo.Depois de uma semana terrível sendo privada de conhecer meu principezinho, chegou a tão aguardada notícia de que poderia ir vê-lo, um pouquinho a cada dia, já que tinha passado por uma cirurgia delicada e não poderia passar muito tempo em pé.Quando entrei na UTI neonatal, meu mundo todo parou.Sozinho naquela incubadora, estava a realização do meu maior sonho, meu filho, meu primogênito, a personificação do amor tão grande e absoluto que eu carregava no peito. Lentamente me aproximei e observei atentamente todos os seus t
Foram exaustivas 5 horas até que Lily passou pela porta, retirando a máscara cirúrgica do rosto e me olhando atentamente. Seu semblante cansado demonstrava o quanto batalhou. Ergo-me do banco com um salto e corro até ela.— Como tá a Mel?Ela solta um suspiro baixo e enfim, começa a falar.— Seu bebê nasceu Mark, meus parabéns... Um lindo garotinho de cabelos pretos, mas como nasceu prematuro, ele está na incubadora nesse momento. Precisa ficar em observação, mas, é um bebê grande para seu tempo gestacional, estamos otimistas com a sua evolução. — Solto um ofego com o que diz, meu filho nasceu. É um menino. Porra, não sei como me sentir com relação a isso.Eu sou pai.Eu realmente sou pai.— E a Mel? — Ouço Chloe perguntar, já que me encontro incapaz.Lily me olha atentamente.— A Mel chegou aqui com um descolamento gravíssimo de placenta, o bebê de você estava em sofrimento fetal, então, nossa primeira solução foi uma cesárea de emergência. Durante o procedimento, ela parou duas veze
Último capítulo