CAPÍTULO 22 EMÍLIA
Foram três dias incansáveis de muito trabalho. Pensei até que iria demorar mais. Com muita paciência e eficiência, concluí todo o trabalho pendente. Já era hora de voltar, mas jamais imaginei chegar e ver Tarso ali, esperando-me, vestido do seu jeito largadão, de moletom, a esperar-me. Os seus olhos encaravam-me, e só assim percebo como ele é lindo. Mas Tarso está diferente. Eu não sabia o que tinha acontecido, mas ele não estava normal. Durante o caminho, percebi que não estávamos indo para o meu apartamento, e sim para a casa dele. Pude contemplar o novo e quão lindo ficou tudo. Não resisti aos gatos que lá estavam, nos esperando, ao abrir a porta.

— Tarso, tudo está lindo, mas posso pedir-te algo? — pergunto, sentada no chão com gatos no colo.

— Pode! — Tarso fala, se apoiando no sofá.

— Quero plantar umas flores, preparar um jardim.

— Fica à vontade, Emília.

— Estou muito cansada, Tarso. Vou falar com Mirtes para ela contratar um jardineiro para me auxiliar em tudo.

Tarso fic
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