Acordei e, ainda sonolento, abri as cortinas da janela do meu quarto. Vejo um homem sarado cuidando do jardim e Emília do lado. A cena dos dois me incomodou muito. Eles pareciam muito à vontade. Fui rapidamente ao banheiro fazer a minha higiene e desci para olhar de perto quem era aquele sujeito. Fui direto para a cozinha.
— Mirtes, você sabe de onde saiu aquele homem sarado, cheio de intimidade com Emília? — pergunto, nervoso.
— É o meu sobrinho, senhor Tarso. Emília pediu um jardineiro, e eu o trouxe comigo. Está com ciúmes, senhor Tarso? — Mirtes pergunta.
Mudei de cor com a sua pergunta e saí da cozinha, sentindo uma raiva. Fecho os punhos e respiro fundo, tentando ter autocontrole ao ver esse homem perto da Emília. Ela não parece se importar com o rapaz, mas eu estou incomodado até demais. Tento controlar-me, mas não aguentei e fui lá onde estavam os dois, mostrar a ele que Emília tem dono e lembrar a ela que também é casada comigo.
Marquei presença onde estavam os dois e beij