Depois do estupro, a vergonha

Foi-lhe assaz difícil distinguir a barreira entre o sonho e a realidade quando começou a despertar. Pois teve um despertar gradual.

Como que tomada por uma paralisia de sono, ela sabia que estava desperta, mas tudo o mais em seu redor era-lhe estranho e onírico. Era como se, tendo já despertado, ela estivesse a continuar a sonambular. Percebia o peso e o sôfrego menear de um corpo que sobre ela se debatia, transmitindo-lhe um calor e um prazer indiscritíveis, mas não entendia patavina nenhuma do que estaria realmente a acontecer com o seu corpo. Uma ligeira dor se fazia anunciar em alguma parte do corpo, mas havia também um pequeno prazer que a isso se sobrepunha. O que seria? A razão estava enturvecida pelas emoções, ou pela realidade onírica? Além do corpo sobre si, ela percebia também alguma substância estranha que penetrava e fazia ziguezagues entre as suas pernas, enqua

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