Nos dias que se seguiram a isso a Lwkwakwa também ficou muito abatida e emagreceu mais. Tinha emagrecido tanto e continuava apegada ao quarto da amiga. Agora passava todas as noites com a amiga e comia pouco por falta de apetite.
O Henriques tinha tentado, sem êxitos, reanima-la.
- Não pode, a Helena não pode morrer. – Suplicava ela, desesperada, a qualquer pessoa que tentava consolar-lhe.
Mas a partir daquela data tinha começado para eles como que uma contagem regressiva inevitável.
Passou uma semana, passaram duas, três… e a Lwkwakwa tinha-se recomposto, convencida de que a amiga já não morreria mais. Talvez a mão invisível tivesse mudado de ideias e cancelado o desditoso fim. Ela acreditava em milagres e podia ser que dessa vez eles lhe tivessem favorecido.
Mas a Helena sabia, agora mais do que nunca, que o seu fim estava próximo e inelutável. E dizia à amiga.
- A princípio também fiquei chocada, quando descobri que iria morrer em pouco tempo. Mas mais tarde fiquei calma e pen