A madrugada chegou envolta em um silêncio morno, o ar estava pesado com o cheiro do desejo de poucas horas, misturado com o calor ainda impregnado nos lençóis e nas paredes.
Sophia dormia profundamente, o corpo nu parcialmente coberto pelo lençol, as marcas da noite anterior ainda visíveis em sua pele: mordidas, leves vermelhidões, o rastro do prazer.
Giovanni, já desperto, a observava com intensidade silenciosa.
Ela parecia mais frágil ali rendida não só pelo cansaço, mas pelo vínculo criado, mesmo sem palavras. A forma como ela se entregou, como o corpo dela reagia ao seu toque, como sua alma parecia gritar por ele sem emitir som algum.
Ele se inclinou sobre ela devagar, como um predador em adoração à sua presa, e começou a beijá-la, primeiro o ombro, depois a curva do pescoço, o colo… desceu lentamente, saboreando cada parte como se ela fosse feita de mel e pecado.
Quando chegou aos seios, os lábios o envolveram com vontade, a língua provocando, sugando, mordendo leve. Sophia gemeu