A noite pulsava viva, embalada pelas luzes coloridas que decoravam a nova unidade da cafeteria recém-inaugurada.
O frio suave da cidade parecia não atingir aquele pequeno paraíso retrô que Aldo criara com tanto carinho.
As mesas externas estavam tomadas, o aroma de café fresco e hambúrgueres caseiros se misturava à música retrô que ecoava suavemente, criando uma bolha encantadora de nostalgia moderna no meio da cidade agitada.
Sophia desceu do táxi sentindo o coração bater rápido demais dentro do peito.
O vento da noite bagunçou seus cabelos, trazendo consigo uma sensação agridoce de nervosismo e expectativa.
A primeira coisa que viu foi a fila de jovens na porta, ansiosos, muitos gravando stories, outros apenas sorrindo encantados com a decoração vintage feita de vinis, letreiros de néon e pôsteres antigos.
E foi ao atravessar as portas de vidro que ela sentiu.
Todos os olhares se voltaram para ela.
Não foi pela música, nem pelo menu especial. Foi por Sophia.
O vestido retrô que Aldo