Assim que a porta se fechou atrás de Sophia, um silêncio espesso tomou conta da sala. Giovanni permaneceu ali, imóvel, com os olhos fixos no espaço vazio onde ela estivera segundos antes. A tensão ainda vibrava no ar como eletricidade estática. Seu peito subia e descia com força, e sua respiração, geralmente controlada, agora era pesada, carregada de desejo e raiva contida.
“Me torne sua submissa.”
As palavras dela ressoavam como um eco obsceno dentro dele, reverberando em sua mente como uma melodia proibida. Foi tão repentino, tão inesperado e, ao mesmo tempo, exatamente o que ele ansiava ouvir desde o primeiro instante em que cruzou com aqueles olhos cheios de fogo e orgulho.
O sorriso de Giovanni surgiu lentamente em seus lábios, mas dessa vez não era o deboche controlado de sempre. Era uma expressão crua, animalesca. Uma mistura de triunfo e pura luxúria. Ele girou nos calcanhares e caminhou até a janela de sua sala, as mãos se fechando em punhos ao lado do corpo.
O vidro refletia