O céu estava limpo, azul, sereno, como se o próprio universo tivesse decidido abençoar aquele dia. A brisa leve soprava entre as árvores, balançando suavemente as folhas e levando consigo o perfume das flores que enfeitavam a entrada da pequena capela no interior do estado.
Eles queriam assim, simples, íntimo, com quem realmente importava. Nada de luxo exorbitante, nada de ostentação. Apenas amor, apenas essência, apenas verdade.
A igreja era charmosa, toda em pedra clara, com uma porta arqueada de madeira maciça e vitrais em tons de azul, dourado e branco que refletiam, quando tocados pela luz do sol, desenhos de anjos, pombas e ramos de oliveira. No caminho até a porta principal, um corredor de lavandas frescas perfumava o ar.
Dentro, os bancos de madeira polida estavam adornados com pequenos arranjos de gipsofilas e ramos de eucalipto. O altar, simples e elegante, exibia uma cruz de madeira iluminada por uma claridade suave que entrava pelos vitrais. Sobre a mesa do celebrante, ape