Quarto de Sophia – 03h17 da madrugada
A lua entrava pela janela parcialmente aberta, banhando o quarto com uma luz suave. O ventilador girava lentamente, espalhando o perfume de lavanda que Blanca sempre deixava na cômoda.
Sophia dormia com o corpo encolhido, o rosto voltado para o travesseiro. A respiração estava calma, mas o coração… inquieto. E como se alguém lhe puxasse pela consciência, o sonho começou.
Ela estava deitada em um leito macio. A luz era vermelha, como a de um lugar que não existe no mundo real. Tudo era calor, desejo, espera.
E então, ela ouviu o som de passos lentos e precisos. Ela ergueu os olhos e viu Giovani. Mas ele não estava como da última vez. Não era o homem frio, impassível, cruel. Era o homem por trás da máscara.
Ele caminhou até ela. Se ajoelhou, pegou seus pés entre as mãos e os beijou como se fossem sagrados.
— Giovanni… — ela sussurrou.
Ele a olhou nos olhos.
— Você veio?
— Sempre estive aqui — ele respondeu. — Mas demorei a me encontrar.
Sophia tent