Sophia Romano
Passei a tarde inteira presa dentro do quarto, como se atravessar aquela porta significasse mergulhar num abismo sem volta.
Não quis explorar Paris, não quis sentir o cheiro das ruas, ouvir os sussurros românticos da cidade.
Nada disso importava, porque eu estava esperando por ele.
A cada minuto que passava, o ponteiro do relógio se tornava um lembrete cruel do inevitável:
O reencontro com Giovanni Bianchi.
O homem que eu não deveria desejar, mas desejava.
Minha atenção voltou para a cama, para o vestido preto de seda que ainda descansava intocado, um