O sol amanheceu tímido, escondido entre nuvens douradas, como se o céu estivesse respeitosamente emocionado com o que estava por vir. O campo escolhido por Laura e Apollo parecia mágico naquela manhã: o vento soprava suave, e as folhas de outono dançavam como testemunhas silenciosas da nova história que se iniciaria ali.
Os convidados chegavam aos poucos, poucos mesmo — amigos íntimos, familiares que respeitaram os desejos do casal, e os colegas do centro cultural que ajudaram em cada detalhe. Tudo era simples, mas carregado de significado. Flores do campo decoravam o caminho entre as cadeiras de madeira rústica. Um pequeno arco, feito por mãos amigas, enfeitava o altar com cipós, girassóis e fitas brancas que balançavam com o vento.
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Laura estava no pequeno chalé ao lado do campo.
Vestia um vestido leve, rendado, com mangas soltas e um detalhe em transparência no colo. Seu cabelo estava preso em um coque baixo, com pequenas flores entre os fios. Na frente do espelho, segurava seu