O carro para na beira de uma estrada, envolta pela escuridão. A única luz vem dos faróis baixos, que iluminam parte da mata à frente.
Rodolfo sai primeiro, sem dizer uma palavra. Saio logo atrás, abrindo a porta traseira para Harumi.
Eu não vou deixá-la sozinha, não depois do que aconteceu antes. Não confio nela sem minha supervisão.
Harumi desce devagar, os olhos atentos e o corpo ainda tenso. A estrada parece abandonada, engolida pelas sombras da noite.
Um homem, encapuzado, se aproxima lentamente vindo de perto de uma árvore. Ele troca algumas palavras rápidas com Rodolfo antes de nos conduzir. Rodolfo assume a dianteira, abrindo caminho por entre a vegetação.
A mata é densa, mas há marcas de galhos partidos, folhas amassadas e pegadas no solo sinais claros de que alguém forçou uma trilha por ali há pouco tempo. Avançamos por alguns minutos até alcançarmos uma clareira cercada por pedras irregulares.
Ali, sob a luz difusa de algumas lanternas portáteis, está Alexander e seu grup