— Por favor, vamos manter a calma. Fazer confusão agora não vai ajudar em nada. — Olívia tentava acalmar a situação.
Por mais que papai estivesse furioso, eu precisava tentar entender o lado dele. Por dentro, eu era um turbilhão de sentimentos: medo, nervosismo, raiva de mim mesma por ter deixado algo assim acontecer.
Kai estava a poucos passos de mim, me encarando com tanta intensidade que chegava a me desconcertar, mas eu não conseguia reconhecer nada em seus olhos além de choque. Ele parecia à beira de perder o controle também.
— Cassidy, preciso falar com você. A sós. — pediu papai, a voz mais controlada do que eu esperava.
— Sim, vamos... por favor. — segurei seu braço, tentando buscar alguma conexão, algum alívio.
— Gostaria de falar com você depois, Ivan. — Kai interveio, a voz tensa, mas respeitosa.
Papai, no entanto, ignorou completamente.
— Vamos, Cassidy. — Tocou minhas costas e me guiou pela escada sem sequer olhar na direção de Kai.
Assim que entramos no