Quando cheguei ao escritório do presidente do Grupo Oliveira, a notícia de que Bruno queria comprar o grupo já havia chegado aos ouvidos da minha mãe.
O escritório dela estava uma bagunça, com copos, documentos, mouse e teclado jogados por toda parte.
— Ajoelhe-se! — Ela apontou para mim com o dedo trêmulo. — Ajoelhe-se no teclado!
Sem expressão, busquei o alvo e, assim que o encontrei, não hesitei em me ajoelhar com força.
As teclas eram duras, e logo minhas pernas começaram a adormecer, mas eu resisti, imóvel.
Ela segurava o celular, nervosa, murmurando com o olhar vazio:
— E se eu ligar para o Bruno? Não... Melhor ligar para os pais dele primeiro?
— Mãe...
Assim que falei, lágrimas começaram a escorrer lentamente dos meus olhos, se acumulando no queixo e caindo no chão gota a gota.
Sofia piscou os olhos secos, como se só então voltasse a si, e apontou para mim, gritando com raiva:
— Como eu pude criar alguém tão teimosa! Você não deu um filho para ele, mas trouxe uma pilha de proble