Eu o encarava com uma expressão vazia, aguardando que ele completasse a assinatura.
Gisele puxou a manga de camisa dele, mas ele não reagiu nem um pouco.
O sorriso no rosto dela foi forçado.
— Irmão, se você não quiser mais se divorciar de Ana, eu sou a primeira a concordar.
Enquanto falava, seu sorriso se ampliou, e ela até deu um salto de alegria.
Bruno, no entanto, permaneceu imóvel.
Todos na sala prenderam a respiração, esperando que ele assinasse, mas de repente, ele rasgou o acordo em pedaços. Quando falou, sua voz tremia:
— Você quer ir para a prisão? Se você se divorciar de mim agora, ninguém vai se importar com você. Eu te pergunto: você quer ir para a prisão?
Bruno elevou o tom e soltou uma risada amarga.
Respirei fundo.
— Não preciso que você se preocupe comigo. Assine logo e suma daqui com ela.
Gisele deu de ombros.
— Ana, por que você não escuta? Está sendo mais teimosa do que eu. Irmão, se você quiser, eu nem ligo mais, vamos levá-la embora, não fa