Capítulo 559
Bruno não demonstrava expressão no rosto, e suas palavras eram geladas como o gelo.

— Não, eu tenho que dizer, eu sei que, além de querer te ver, ela tem muito medo. Eu entendo esse sentimento, esse medo de não ter você ao lado dela, que se intensifica quando ela se sente sozinha. Ela não consegue dormir à noite, sempre tem pesadelos e chora... — Ele fez uma pausa e continuou. — A Dayane deve estar morrendo de saudade de você.

— Bruno, você ainda é humano? Você também é o pai dela! Como você pode ser tão cruel! — Gritei, derrubando a sombrinha que ele segurava, meu olhar cheio de ódio.

A chuva aumentava, e no momento em que a sombrinha caiu no chão, já havia uma grande quantidade de água acumulada. Nossas sombras se refletiam na água, sendo despedaçadas pelas gotas da chuva que caíam incessantemente.

Bruno baixou a cabeça, como se estivesse olhando para algo que não podia ver. Sua voz, rouca e entrecortada, com uma leve sufocação, saiu de sua garganta.

— Quando eu cair atrás de você, v
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