Quando alguns de nós se viram, houve uma pausa visível de surpresa. Zeca, com uma expressão desconfortável, chamou:
— Srta. Ana.
— Bruno, o que você está tentando fazer dessa vez?
Ao ver Bruno, não pude evitar sentir um certo aborrecimento. Ele realmente achava que aqueles gestos virtuais poderiam compensar o que fez? O que ele estava fazendo parecia coisa de criança, ridículo ao extremo!
— Ana, trouxe seu café da manhã. Você ainda não comeu, não?
Minha atitude foi fria, e Bruno, notando, ficou com os olhos um pouco mais apagados. Ele logo disfarçou, erguendo a mão direita com o saco de papel, agitando ele levemente na minha direção.
— São suas coisas favoritas. Pedi para a dona Rose fazer pessoalmente.
Enquanto ele abria o saco, pude ver as caixas de plástico bem arrumadas dentro dele.
Ao vê-lo agir tão cuidadosamente, tentando me agradar, senti algo estranho, e aquilo não me agradava. Ver ele assim me fazia lembrar da versão de mim mesma que já tinha se submetido tant