As palavras de Bruno me deixaram perplexa.
Por que ele dizia isso? E por que fazia tais coisas?
Olhei para ele, tentando entender, mas seus olhos negros também estavam fixos em mim, como se esperasse algo.
— Não tem nada a dizer? — Perguntou ele, aguardando minha reação.
Balancei a cabeça.
— Não.
Ele curvou os lábios em um sorriso cheio de sarcasmo e desviou o olhar, rompendo o contato visual.
Ele sabia que havia falado demais. Na verdade, sabia que nem deveria ter a trazido até aqui.
Hoje, ele já havia cometido erros demais. Disse coisas que deveria ter guardado para si. Mas o que ele esperava, afinal?
Ela já tinha outro homem, e ainda assim... Por que ele continuava esperando algo?
Seu olhar se abaixou, perdido, enquanto ele dizia friamente:
— Vai embora.
...
Me mandar embora só porque fiquei em silêncio?
Que idiota instável e imprevisível!
Por outro lado, era melhor assim. Olhei para o relógio. Ainda dava tempo de levar Dayane para a escola.
— Então e