Eu parei, e ele também interrompeu seus passos.
A maioria das pessoas nas ruas do exterior andava apressada, mas ali estávamos nós, trocando olhares em meio à multidão, onde só existíamos um para o outro.
Não pude evitar pensar que, quando o vi pela primeira vez naquela festa, se eu soubesse que ele ocuparia a maior parte dos momentos felizes e desesperadores da minha vida, eu conseguiria controlar meu olhar, evitando que ele se fixasse nele.
Tentei desviar o olhar, mas ele parecia ter um encanto indescritível, fosse amor ou ódio, que me obrigava a mantê-lo fixo em seu rosto.
Uma raiva inexplicável começou a surgir em mim.
— Você realmente precisa me seguir assim?
Estava irritada, e ele certamente já sabia que eu participaria do casamento do Rui, mas nada me disse. Precisava aparecer no momento em que eu e Rui nos encontrássemos, puxando-me de volta para seu lado.
Quando ele viu nossas expressões surpresas, provavelmente se sentiu vitorioso.
Bruno mantinha os lábios comprimidos, com