A noite, que antes era tranquila, ficou sufocante com o confronto entre os dois homens.
Rui olhava para Bruno com raiva, enquanto Bruno, de maneira despreocupada, apenas apoiava o braço sobre meus ombros, o que fez a respiração de Rui se tornar mais pesada.
Ele esperava que eu me afastasse, mas eu não o fiz.
O rosto de Rui ficou pálido.
— Vocês...
Virei o rosto e olhei para Bruno, que encarava Rui com um olhar frio. A situação era, sem dúvida, constrangedora.
Perguntei baixinho:
— Como você se passou ultimamente? Está bem?
O braço sobre meus ombros se apertou de repente, e a mão de Bruno se estendeu à minha frente, enquanto ele perguntava com uma estranha ironia na voz:
— Você não consegue ver quem está pior agora?
A raiva nos olhos de Rui era evidente, e o comportamento de Bruno diante dele só piorava as coisas.
Empurrei o braço de Bruno.
— Não faça isso, deixe-me falar com Rui por alguns minutos.
— Nós ainda não terminamos o que começamos, e estou com o sang