Capítulo 277
Levantei os olhos de repente e o encarei. Seus olhos, sempre tão profundos e seguros, pareciam ainda mais envolventes sob a suave luz da lua.

Era quase ridículo.

Sua noiva acabara de sair do carro, e seu vulto ainda nem havia desaparecido na mansão, mas ele ousava dizer que sentia minha falta.

— Talvez você esteja sonhando...

— Não é um sonho. — Bruno me interrompeu. — Estou falando sério. O cheiro da sua presença está cada vez mais fraco em casa. Parece que os quatro anos que você passou na Mansão à beira-mar estão desaparecendo. Não consigo entrar no seu apartamento, e à noite, não consigo dormir.

Observei mais atentamente seu rosto e percebi leves olheiras ao redor dos olhos. Por um breve instante, fui transportada de volta ao tempo em que éramos próximos.

Naquela época, eu e ele costumávamos dormir juntos — às vezes de verdade, às vezes só fazíamos amor.

Ou, melhor dizendo, quando queríamos realmente dormir, ele acabava se aproximando de mim, e o que era para ser desc
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