Do lado de fora do quarto do hospital, Karina e Gisele estavam ajoelhadas, enquanto Pietro, furioso, observava a cena.
Um copo que estava sobre a mesa foi arremessado ao chão, seus cacos se espalhando por todo o lugar.
Apesar de não ter gritado, sua voz transbordava autoridade:
— Você quer me matar de raiva, sua ingrata?
— Pai, eu sei que Gisele errou, mas isso é porque a mimamos demais quando ela era pequena, estragando seu temperamento. No fim, a culpa também é minha, como irmão. Deixe-me mandá-la para o exterior. Afinal, somos irmãos. Devo, ao menos, ajudá-la a encontrar um marido decente para confiar seu futuro...
Na porta, Gisele chorava, visivelmente abalada.
— Papai, eu sei que errei... Irmão, não quero ir para o exterior...
Karina também chorava, suplicando por perdão:
— Pietro, por favor, pense em tudo o que fiz por você, em como cuidei da nossa família Henriques com dedicação. Será que não pode perdoar Gisele dessa vez? Prometo que vou discipliná-la adequadamente. Se ela tiv