Quanto mais nervosa, mais fácil cometia erro.
Eu queria tanto fugir que, na pressa, esqueci de levantar a barra do vestido, e acabei caindo, envolta completamente no tecido, no chão.
Maia ouviu o barulho e saiu correndo do quarto.
— O que aconteceu? Você se machucou? — Ela perguntou, vindo me ajudar. — Cuidado! Se você se machucar, Bruno vai ficar preocupado.
Baixei a cabeça e limpei as lágrimas com força; ao erguê-la de novo, sorri para ela e disse um "obrigada".
Sabia que estava cheia de falhas naquele momento, mas minha personalidade competitiva me impediu de mostrar fraqueza diante da cúmplice que me humilhava.
— Nada, já nos conhecemos, somos amigas, certo?
Maia sorriu, empurrando-me na direção do quarto de Bruno.
Não conseguia descrever o que sentia ao caminhar em direção a ele, passo a passo; meu coração parecia tremer. Eu não sabia quais palavras ainda mais dolorosas ele poderia me dizer. Era como ser levada a um verdadeiro tribunal de humilhação!
Respirei fun