Despedi-me de Luz, puxando um pouco mais a gola do meu vestido enquanto saía, cambaleando levemente.
O motorista de Bruno, ao me ver, correu para me ajudar, mas eu o afastei, abrindo sozinha a porta do carro.
Dentro, Bruno estava sentado lá, com os olhos fechados, a cabeça apoiada no encosto do banco. Seu pomo de Adão subia e descia inconscientemente.
Ele parecia exausto, nem notou minha chegada, dormindo profundamente, sem qualquer sinal de alerta.
— Sra. Henriques, o Sr. Bruno teve uma série de reuniões hoje. Depois correu para casa e agora veio direto buscá-la. Por favor, não leve a mal.
O motorista indicou que eu deveria entrar pela outra porta.
Olhei para trás e vi Luz, com um olhar preocupado à distância. Para não a deixar mais ansiosa, ignorei o que o motorista disse e entrei no carro, meu corpo se pressionando contra o de Bruno.
Sentei-me de frente para ele, montada em seu colo, e com um sorriso, fiz sinal para o motorista fechar a porta.
Ultimamente, a relação en