Eu mordi os lábios.
— Bruno, se eu não me engano, já pedi o divórcio. Você não tem mais direito de se intrometer na minha vida.
Sua voz extremamente fria soou:
— Se eu não tenho direito, quem tem? Escolheu esse momento para pedir o divórcio, está achando que meu pai vive muito? — Seu tom era sarcástico. — Você acha que pode querer ser minha esposa quando bem entender e jogar fora quando não quiser mais?
Eu esbocei um sorriso amargo. A tristeza era incontrolável.
— Falar de posição agora é ridículo. Se você não dissesse, eu até pensaria que sempre houve duas senhoras nesta casa.
Sua expressão parecia prestes a rachar, mas, ao mesmo tempo, talvez não.
— Ana, você está se tornando uma especialista em criar histórias. Ela é minha irmã. Acha que eu seria capaz de algo assim? Não deixe sua imaginação correr tão solta.
— Se você fez ou não, eu realmente não sei, não tenho provas, mas você permitiu que ela ultrapassasse limites. Bruno, se ainda resta algum sentimento por esta família em você,