Na manhã seguinte, acordei no quarto de hóspedes. Passei a mão pelo lado da cama e senti o frio do espaço vazio ao meu lado.
Levantei-me sem pressa, lavei o rosto e me arrumei. Eu sabia que conquistar o coração de Bruno seria uma batalha longa e demorada.
No passado, fui ingênua, achando que sozinha poderia enfrentar um homem tão poderoso. Se eu não fosse sua esposa, provavelmente ele já teria me destruído há muito tempo.
A morte da minha mãe me trouxe uma lição amarga. A parede estava ali, diante de mim, e agora eu sabia que não deveria bater de frente com ela.
Vesti uma camisola branca e simples, com uma maquiagem leve e impecável. Ao descer as escadas, dona Rose já estava preparando o café da manhã.
Sentei-me à mesa, descasquei um ovo e, sem pensar muito, joguei-o na xícara de café de Bruno. Depois, continuei a comer sozinha.
Não demorou muito para que Bruno descesse com Gisele, de mãos dadas.
Ele, alto e elegante. Ela, pequena e delicada. Apenas dei uma olhada e volte