Bruno arrancou o travesseiro que cobria meu rosto e se inclinou, murmurando ao meu ouvido:
— Nunca deixei a família Sampaio na mão. O que ele recebeu é muito mais do que você imagina. Mesmo que você deixe Rui escolher, ele acabaria querendo se casar.
— Nunca deixou na mão?
Minhas unhas cravaram em seus ombros, desejando arrancar um pedaço de sua carne.
— Você fez com que os dois irmãos se enfrentassem, manipulando sua cunhada até a perda do filho, e nem menciono que ele teve que sacrificar seu próprio casamento. Isso é o que você chama de nunca deixar na mão? Mesmo que ele escolhesse se casar, seria por causa de não ter outra opção!
Ele segurou meu rosto com força, inclinando-se para selar meus lábios com os dele.
— Na minha cama, você fala de outros homens!
Ele olhou para mim intensamente, e eu senti como se minha consciência estivesse sendo esmagada. A dor e o prazer se entrelaçavam, competindo para ver qual era mais intenso.
Seus lábios se moviam, parecendo dizer alg