O helicóptero pousou no heliponto privado da ilha ao fim da tarde, levantando uma nuvem de areia branca. Sofia e Lucas desceram, ela com o coração na garganta, ele ao lado como apoio silencioso. Um funcionário da villa os recebeu com educação forçada — o dinheiro de Lucas abrira a porta, mas os olhos do homem diziam que visitantes não eram bem-vindos na lua de mel.
A villa era ainda mais impressionante de perto: paredes brancas, piscina infinita com vista para o mar, palmeiras balançando ao vento. Isabella estava na varanda, de biquíni e óculos escuros, um drink colorido na mão. Rafael ao lado, de short e camisa aberta, rindo de algo no celular.
Quando viu Sofia, o riso morreu no rosto dele.
— Mana? — murmurou, levantando-se devagar. — O que você tá fazendo aqui?
Isabella tirou os óculos, o olhar endurecendo.
— Como vocês entraram? Isso é propriedade privada.
Lucas deu um passo à frente, voz calma.
— Fretamos legalmente. Precisamos falar com Rafael. Família.
Sofia ignorou Isabella e f