— Você foi ver os Curandeiros? — Perguntou Kaida.
— Não. — Respondi. Ela percebeu que não havia nada que pudessem fazer por mim naquele momento. — Eu estou bem.
— Você não está. — Disse ela. Eu não podia culpá-la. Talvez ela até estivesse com medo de que eu estivesse perdendo a sanidade. — Há quanto tempo isso estava acontecendo? — Havia algo na voz dela que me mantinha calmo.
— Desde que eu tinha parado de tomar as doses.
— Por que você não me contou? Eu disse que faríamos isso juntos, você deveria ter me contado...
— O que você teria feito? — Perguntei.
Vi a raiva cintilar no rosto dela.
— Você me disse que não me afastaria. Você me prometeu.
Era assim que ela se sentia? Achava que o meu silêncio a estava afastando? A culpa se instalou fundo no meu peito e me lembrou de que eu não a merecia.
— Eu só não queria que você se preocupasse. Você ficou tão feliz quando eu contei sobre o meu progresso, eu não queria estragar isso.
A raiva sumiu dos olhos dela.
— Eu só... eu só estava com tan