Eu não sabia como me sentir. Enquanto desabafava sobre não estar pronta, uma parte de mim já tinha aceitado a gravidez e os desafios que viriam com ela. Naquelas poucas horas em que eu achei que estava grávida, eu não consegui negar a estranha fascinação diante da ideia de uma vida crescendo dentro de mim. A notícia de que não havia gravidez deveria ter trazido alívio, porém, curiosamente, não trouxe.
Era meia-noite. Eu nem sabia ao certo como tinha ido parar na porta do nosso apartamento. Soltando um suspiro de resignação, eu entrei. Talvez eu realmente precisasse falar com Alexander.
Eu o encontrei sentado exatamente na mesma posição em que eu o tinha deixado. Desta vez, havia uma garrafa de bebida alcoólica na mão dele. Mesmo dali, eu sentia o cheiro acre de acônito. Meus olhos se arregalaram, e eu corri até ele.
— O que está fazendo? Está tentando se matar?
— Bem, isso só significaria uma pessoa a menos para alguém se preocupar.
— Está louco? Você é Rei Alfa!
Ele esboçou um meio so