PONTO DE VISTA DE RILEY
Eu permanecia sozinha naquela sala de contenção deserta, presa à cadeira para a qual haviam me arrastado. O eco cadenciado de passos que se aproximavam capturou minha atenção.
Bailey retornara, outra vez.
— Seu companheiro está aqui. — Ela falou com frieza. — Como já lhe disse, sentimentos nos enfraquecem, e esse foi o erro dele.
— Não ouse fazer mal a ele. — Alertei, debatendo-me contra as correntes.
— Imagino que queira vê-lo, não é? — Ela perguntou, e eu não respondi, pois não permitiria que percebesse o quanto eu desejava correr até ele. Ela se aproximou, retirou as correntes, e eu, no mesmo instante, disparei em direção à porta. No momento em que toquei a maçaneta, a prata queimou minha mão. — Pode chamar de carma. Lembra-se da adaga de prata que usou contra mim?
— Deixe-me sair.
— Eu a deixarei, mas antes precisamos esclarecer uma coisa. Em tudo o que fizer, não tentará escapar deste lugar. Entendeu? — Ela ordenou, e eu assenti, compelida. — Ótimo. Agora v