Os olhos de Bailey se arregalaram em choque ao encarar a adaga agora cravada em seu peito. Mas eu não parei por aí. Arranquei a adaga e a golpeei repetidas vezes, até ter certeza de que ela estava morta.
Ela caiu no chão, em meio a uma poça do próprio sangue, e finalmente eu parei e fiquei olhando para ela.
Tinha acabado; eu mal podia acreditar. Eu estaria livre.
Só percebi que estava chorando quando senti as lágrimas escorrendo pelo rosto; mas não eram lágrimas de dor ou tristeza, e sim de alívio. Funcionou. Eu mal podia acreditar que tinha funcionado; eu havia estado um passo à frente dela.
~~~
Levei o corpo de Bailey mais fundo na floresta, com uma pá nas mãos, e quando já estava completamente fora de vista, comecei a cavar o mais rápido que pude. Joguei o corpo dela dentro do buraco que havia feito. Estava prestes a cobri-la quando ouvi passos. Me virei, mas já era um segundo tarde demais. Algo duro atingiu minha cabeça e eu caí no chão.
A última coisa que vi antes de desmaiar foi