Senti o aperto de Freya no meu braço assim que saímos de vista.
— Venha comigo. — Ela instruiu, com sua voz rouca e quase inaudível, como se passasse tanto tempo em silêncio que tivesse esquecido como falar direito. Deixei que ela me conduzisse para uma sala vazia, e ela trancou a porta.
Meu coração disparou. Deveria ter medo dela? Havia algo nela que de fato parecia diferente.
— Por que estamos aqui? — Perguntei.
— Quero falar com você — Ela respondeu, com sua voz um pouco mais firme agora. — Existem algumas coisas que você precisa saber sobre ser a companheira do Alfa. — Comentou, e eu assenti, pronta para fazer o que fosse necessário para estar em sua boa graça. O companheiro dela não parecia gostar de mim, então talvez as coisas pudessem mudar se eu deixasse uma boa impressão.
Ela levantou o véu e o deixou cair sobre os cabelos. Segurei o suspiro. Seu rosto estava marcado, e era por isso que usava o véu, cobrindo cada centímetro de pele. Não se tratava apenas de discrição, mas de e