— Quem está aí? — Chamei, enxugando rapidamente minhas lágrimas, mas os gemidos continuaram. Quem quer que fosse, estava com dor e provavelmente não representava uma ameaça, então segui o som.
Eu poderia facilmente ter deixado passar.
Era uma mulher estirada no chão, o corpo cheio de machucados e hematomas; ela parecia tão frágil — como se a vida tivesse sido sugada dela. Então, ela se virou, seus olhos encontraram os meus e eu engasguei.
Era Bailey.
Eu não a tinha reconhecido, mas quem reconheceria? Ela não se parecia nem um pouco com a mulher que deixou esta alcateia, a anciã intimidadora com aqueles olhos antigos e astutos; agora ela estava completamente... diferente.
A pele dela tinha várias marcas de queimadura, seus dedos haviam sido arrancados e metade do rosto estava tão queimado que se tornara irreconhecível. Ela tremia, tão pequena, que eu mal conseguia acreditar.
— Bailey? — Chamei, e os gemidos cessaram.
— Você. — Ela disse, a voz tão fraca que quase não ouvi. — Ele nunca i