“Tomás Monterrey”
Era sempre um deleite ir ao clube de jazz com a Magda. Ela curtia as músicas e o lugar tanto quanto eu, mas a melhor parte é que ela ainda não tinha se dado conta de que o copo dela era substituído por outro cheio antes que a bebida tivesse realmente acabado, isso porque a moça do bar era uma amiga minha. O resultado é que a Magda sempre saía de lá alegrinha e a Magda bêbada era tão engraçada que dava vontade de gravar um vídeo só para assistir depois.
Mas essa noite, parecia que a minha amiga do bar tinha realmente exagerado. A Magda não estava só alegrinha, ela estava muito de “borre”, como ela dizia. Eu me preocupei, porque nós estávamos de moto e ela precisava ter o mínimo de equilíbrio, mas quando se levantou eu precisei pegá-la pela cintura, pois felizmente eu percebi a sua instabilidade.
- Ah, querido, obrigada. – Ela falou com a voz pastosa e eu ri.
Nós saímos do bar e eu não a soltei para subir na moto, pois ela parecia instável. Segurando a mão dela eu a in