“Martim Monterrey”
Depois que a parte final do testamento do pai da Abigail tinha sido lida, ela estava muito mais em paz, ela tinha encontrado todas as respostas que precisava e compreendeu que o pai dela cometeu muitos erros, mas ele a amava. Naquele dia, quando ela colocou as flores no túmulo, ela se despediu dele definitivamente, com a tranquilidade de ter honrado as vontades dele e de ter sido feita justiça pela morte dele.
A Abigail agora olhava para frente, contemplava o presente e o futuro e do passado ela só se lembrava das partes felizes. Eu tinha muito orgulho da minha esposa, ela soube juntar os cacos e se reconstruir, deu novo sentido a sua vida e mesmo com tudo o que ela passou, ela tinha uma capacidade de amar infinita.
Meu filho já tinha completado um ano de vida, ele estava crescendo forte e saudável. Minha mãe dizia que ele era a minha cópia fiel e a Abigail dizia que ele tinha o sol nos olhos, verdes como os meus. A verdade é que eu achava o meu bebê a pessoinha mai