Mundo ficciónIniciar sesiónEra o cúmulo. O ápice da humilhação profissional. Ter que entregar cada fio de minha investigação, cada fragmento de verdade que eu desenterrei com unhas e dentes, para o Bruno. Para que ele transformasse tudo em um panfleto enaltecedor daquele corrupto. Eu entendia perfeitamente que, perante a lei, minhas descobertas eram circunstanciais. Não tinha um vídeo de Victor ordenando um assassinato. Mas não era óbvio demais? Ninguém tem tanta sorte assim. A empresa que ele cobiçava, cujo dono se recusava a vender, e de repente o homem "se mata"? O contador que descobriu a fraude sofre um "acidente"? Eram coincidências grossas demais para engolir.
Eu que não me calaria com uma reportagem sobre supermercado adulterando carne. Isso er







