Capítulo 47 - Victor

Enquanto dirigia para casa, Clara adormeceu no banco ao lado, a cabeça pendente de nível para a janela, a respiração ritmada, curta, tranquila. Não fazia ideia do que Max falara para ela, mas acredito ter sido ruim o bastante para levá-la a beber e, no fim, encostar o dedo na torre de taças até tudo vir abaixo. O volante rangeu sob a pressão dos meus dedos. A pele dos nós ardia; pontos de sangue marcavam o punho. O soco em Max tinha validade. No meio do caos, ele achou tempo para jogar veneno.

Apertei o volante mais uma vez. O maxilar travou. O sangue corria quente, martelando nas têmporas. Ele poderia falar o que queria sobre mim. Sobre Clara, não. Não admitia.

FLASHBACK

Estava à procura dela quando a vi com Max. Não deveria ter-la deixado ao alcance do meu irmão. Ele sabia que o casamento era fachada — e, quando me ouviu dizer que era um bom ator, ganhou o pretexto que queria. Mas não tocaria no que era meu.

Clara era minha.

Assinamos um acordo, registramos um casamento diante de
Sigue leyendo este libro gratis
Escanea el código para descargar la APP
capítulo anteriorcapítulo siguiente
Explora y lee buenas novelas sin costo
Miles de novelas gratis en BueNovela. ¡Descarga y lee en cualquier momento!
Lee libros gratis en la app
Escanea el código para leer en la APP