Alexander sentiu o chão sumir sob seus pés e leu novamente o trecho que ele falava sobre Liz ter um filho ,um filho que certamente é céu e um filho que ele lhe disse que não queria ,mas agora ele o queria e muito ,porque graças aos céus Liz teve ele e não lhe aconteceu nada de ruim nem com ela ,nem com o menino.
Um filho.
Um filho.
Ele leu a mensagem três vezes, como se as palavras pudessem mudar. Mas não mudavam. Miguel. Um ano e sete meses. Era dele? Com certeza era .O tempo batia certo. Ele fez as contas quase automaticamente. O mês… o dia…
Sim. Era possível. Mais do que possível.
O médico dele lhe explicou que pela vasectomia ter sido feita de forma incorreta porque o médico em questão estava passando por problemas ,ele não estava estéril como pensava e por isso Liz engravidou dele.
Do jeito que a amava, ninguém diria que aquele casamento fora apenas um contrato. Um arranjo frio e conveniente. Com cláusulas. Regras. Limites. A mais importante delas? "Não se apaixonar."