A batalha entre as gangues demorou menos do que os homens da Gaspipe esperavam. Eles invadiram a sede inimiga em apenas cinco minutos.
— Essa crise realmente derrubou os Bianchi, — pulou um dos homens mortos.
A sede tinha apenas dois homens vigiando. Bonano foi até o escritório, queria ficar de frente com aquele desgraçado que liderava toda aquela merda.
— Olha o que temos aqui, chefe! — Um dos homens puxou o conselheiro.
— Quanto tempo? — Bonano sorriu. — Seus conselhos não ajudaram muito os Bianchi! — Ergueu as mãos ao girar devagar. — Onde está o seu chefe?
— Não sei!
— Você sempre foi o fiel escudeiro daquele capo maledetto! — Don Bonano apontou a pistola para o joelho do consigliere, — onde ele está?
— Você nunca vai saber, estúpido!
Um grito surgiu após o disparo, a dor lancinante fez com que o consigliere caísse no chão.
— Isso dói, não é mesmo! — Afirmou com ironia. — Onde está o garoto? — Apertou o cano da pistola contra o joelho esquerdo e começou a contar: — Um, dois, três…