Assustada, Lívia ficou em silêncio no trajeto até o local marcado. O homem ao seu lado conduzia o automóvel com uma fisionomia sombria. Ao chegar, os dois andaram até um galpão abandonado no meio de uma vegetação rasteira. Enrico abriu a porta, entrou na frente de Lívia. A voz ecoou no local mal iluminado.
— Estão atrasados!
Enrico tentou sondar de onde vinha a voz de seu tio. Tirou a pistola e olhou para cada lado daquele balcão com madeiras tomadas pelos cupins.
— Atire nela! — ordenou ao sobrinho.
Enrico tinha forças para lutar contra o desejo que sentia por aquela mulher, mas não tinha coragem de matar Lívia.
— Prefere ver o seu filho morrer?
Don Bianchi surgiu das sombras segurando um criançpa de cabelos castanhos que parecia estar dopado. Ele botou o menino no chão e então sorriu.
Impaciente, o velho capo empunhou a arma e disparou na direção de Lívia. Mattia surgiu como num passe de mágica e entrou na frente de sua ex-amiga.
Aproveitando a oportunidade, Enrico se esgueirou pela